Aprendendo a ser

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Fá-lo-ei por eles e por outros que me confiaram as suas vidas, dizendo: toma, escreve, para que o vento não o apague.

21 de dezembro de 2008

Que ja não é domingo...já é outro dia

E me entristreço com tardes de domingo em qualquer canto da terra.
Milton Dias

Hoje não sei se por ser domingo,
E que o domingo me lembra uma triste despedida
Que a vida é, que é a vida
Mas que nos domingos ela é mais
E as tardes então são um cais

Que me deu uma saudade das pessoas que eu perdi
Por não saber preserva-las
Ou elas a mim,
É...sentindo saudades, sim...
De todos, de mim
Dos amigos que se foram,
Mas que nem sei porque estão aqui...
É, ainda estão aqui.
E mesmo quando eu não quiser
Eu vou lembrar deles
E quem sabe eles de mim
Mesmo que eu os deconheça
E que eu me esqueça de como eram enfim
Do que faziam pra eu sorri,
Dos seus retalhos, dos seus frangalhos que se juntaram aos meus
Fazendo um cobertor
E como todos os cobertores, acolhedor
Que me diziam, no aconchego de um sorriso
Que eu não estava só
Eu não estava só

Que eu não fiz na intenção de um poema
Mas que magicamente em um esse texto se transformou
Que a poesia é o começo de tudo
E os meus sentimentos que pra transformar eu luto
Não mutam, continuam firmes, perseverantes a acreditar
Que ainda há, que ainda há em quem confiar
Se a minha rima não é rica, não me condenes no meu mal poetar
É sentimento puro
Mesmo eu não sabendo expressar

Eu vivo em carne viva, por isso procuro tanto dar pele grossa a meus personagens. Só que não agüento e faço-os chorar à toa.
(Clarice Lispector)

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